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discernimento

Aspirantado

“Na base de toda consagração religiosa há um chamado de Deus, que só se explica pelo amor que Ele tem à pessoa chamada”

A vocação ao Carmelo na Igreja e a peculiar forma de vida instaurada e testemunhada por Santa Teresa de Jesus, exigem daquelas que, acolhendo o chamado divino, desejam abraçá-lo, determinem-se firmemente a seguir os conselhos evangélicos “com toda a perfeição possível”, em prol das necessidades da Igreja.

Devem ser pessoas:

  • de vivência cristã e inseridas em uma Paróquia;
  • de oração, que aspirem a toda perfeição da caridade;
  • de bom entendimento;
  • boa saúde física e psíquica, com suficiente equilíbrio e fortaleza de ânimo;
  • movidas por motivos sobrenaturais e claros.

O aspirantado,   considerado um primeiro conhecimento do Mosteiro por parte da candidata e da candidata por parte da Comunidade do Mosteiro, comporta uma série de contatos e tempos de experiência em Comunidade, mesmo prolongados.

Este conhecimento será útil também para preencher nesta fase eventuais lacunas no caminho de formação humana e religiosa.

Compete à Superiora maior com o seu Conselho, tendo em conta cada uma das candidatas, estabelecer os tempos e as modalidades que a aspirante transcorrerá na Comunidade e fora do Mosteiro.

O Senhor Jesus ensinou que quem empreende uma ação importante deve antes ponderar bem se tem o necessário para levar bom termo o empreendimento (Lc 14,28). Por isto quem pensa iniciar o caminho da vida contemplativa transcorra um certo tempo de reflexão acerca das suas reais capacidades e fazer uma primeira verificação pessoal da autenticidade do próprio chamado à vida monástica contemplativa.

O aspirantado, com a duração mínima de doze meses, pode ser prolongado segundo as necessidades a critério da Superiora maior, ouvido o Conselho, mas não além de dois anos.

Este primeiro discernimento vai permitir à candidata dar um primeiro passo para “aventurar a vida” por Cristo.

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